Força Aérea Soviética na Segunda Guerra Mundial

Tintas autênticas para modelos de aviões soviéticos dos anos 30 e 40. Perfeitas para recriar aviões usados na Espanha, Khalkhin Gol, Finlândia e na Segunda Guerra Mundial

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Força Aérea Soviética na Segunda Guerra Mundial

As Forças Aéreas do Exército Vermelho, também conhecidas como Forças Aéreas do Exército dos Operários e Camponeses, foram formadas em 1924 após a reorganização da aviação remanescente da Guerra Civil Russa.

Atividades de combate das Forças Aéreas do Exército Vermelho

Nos anos 1930, a União Soviética desempenhou um papel ativo na política externa, envolvendo suas forças militares em conflitos internacionais e apoiando aliados. A partir de 1925, a URSS forneceu armas e equipamentos militares aos revolucionários chineses, organizando também treinamento de pilotos. Instrutores soviéticos participaram de combates na China, especialmente em conflitos relacionados à Ferrovia Transiberiana, embora a participação oficial tenha sido negada.

Em 1936, começou a Guerra Civil Espanhola. Durante o conflito, os pilotos soviéticos enfrentaram a Luftwaffe alemã e a Regia Aeronautica italiana, que apoiavam os nacionalistas. Aeronaves soviéticas como o Polikarpov I-15, apelidado de "Chato", e o Polikarpov I-16, conhecido como "Mosca" pelos republicanos e "Rata" pelos nacionalistas, foram amplamente utilizados. A experiência adquirida nos céus da Espanha foi valiosa para os soviéticos na Segunda Guerra Mundial. A guerra terminou em abril de 1939 com a vitória dos nacionalistas.

Enquanto isso, a URSS entrou em conflito com o Japão. Em 1938, ocorreu o enfrentamento no Lago Khasan, e em 1939, a Batalha de Khalkhin Gol foi decisiva. Os pilotos soviéticos derrotaram os aviadores japoneses das Forças Aéreas Imperiais. O conflito, que terminou em setembro de 1939, marcou uma importante vitória estratégica para a União Soviética.

Em setembro de 1939, a União Soviética invadiu a Polônia, apoiando as tropas terrestres com bombardeiros leves como o Polikarpov R-5 e o Tupolev SB, além dos caças Polikarpov I-16. Embora eficaz, a campanha revelou limitações técnicas na aviação soviética.

Em novembro de 1939, a URSS iniciou a Guerra de Inverno contra a Finlândia. As Forças Aéreas do Exército Vermelho realizaram bombardeios contra posições fortificadas finlandesas, enfrentando a experiente aviação finlandesa. A guerra terminou em 13 de março de 1940, mas expôs graves deficiências no treinamento e equipamento da aviação soviética.

Em 22 de junho de 1941, a Alemanha lançou a Operação Barbarossa. Pilotos soviéticos combateram a Luftwaffe, bem como forças aéreas aliadas da Alemanha, incluindo a aviação real romena. As forças aéreas romenas realizaram missões de reconhecimento e bombardeio no fronte oriental, enquanto as forças aéreas húngaras participaram de batalhas aéreas no mesmo teatro de operações.

Quais eram as cores usadas na pintura da aviação do Exército Vermelho?

A aviação militar soviética utilizava uma paleta de tintas desenvolvida entre o final da década de 1920 e o final da década de 1940. Essas cores foram usadas em conflitos históricos como Khalkhin Gol, a Guerra de Inverno, a Segunda Guerra Mundial e outros conflitos do pós-guerra. Além disso, elas também pintaram aeronaves enviadas para aliados, como os caças I-15 e I-16 e os bombardeiros TB-3 para a China, ou para a Guerra Civil Espanhola.

Como a camuflagem dos aviões soviéticos mudou entre 1920 e 1945?

No início dos anos 1920, os aviões soviéticos tinham um padrão simples de pintura: a parte superior em verde-oliva e a inferior em azul-claro. Esse esquema era suficiente para as necessidades até meados da década de 1930.

Durante os anos 1930, foi adotada uma pintura cinza ou prateada. Essa escolha oferecia maior proteção contra corrosão e calor. Porém, durante os combates de Khalkhin Gol em 1939, percebeu-se que essas cores deixavam os aviões vulneráveis à detecção terrestre. Para resolver o problema, os pilotos aplicavam manualmente manchas pretas ou verdes usando tintas de blindados, como 4BO (4БО) ou 3B (3Б).

Com a chegada dos anos 1940, a camuflagem passou por novos ajustes. A parte superior das aeronaves voltou a ser pintada de verde, enquanto a inferior mantinha o azul-claro característico. Esse padrão foi amplamente utilizado no início da invasão alemã da União Soviética.

Em 1941, os esquemas foram novamente modificados com a adição de manchas pretas, permitindo melhor camuflagem nos aeródromos. Essa mudança tinha como objetivo dificultar a detecção por aeronaves de reconhecimento inimigas.

No decorrer de 1943, surgiram padrões ainda mais específicos. Os caças receberam esquemas de duas cores — cinza-escuro e cinza-claro —, enquanto os bombardeiros passaram a exibir padrões tricolores: verde, cinza-escuro (ou preto) e marrom-claro.

Quais tintas eram utilizadas nos aviões soviéticos?

No início dos anos 1920, a falta de padronização era evidente. No entanto, no final da década de 1930, tintas especializadas começaram a ser introduzidas. Superfícies de madeira e tecido recebiam vernizes da série A II (А II), enquanto peças metálicas eram pintadas com esmaltes da série A (А) ou AE (АЭ).

A partir de 1941, novos padrões foram estabelecidos. As superfícies de madeira e tecido passaram a ser pintadas com as séries AMT (АМТ) ou AGT (АГТ), enquanto peças metálicas continuavam a receber os esmaltes A. Além disso, devido à escassez de tintas aeronáuticas, tintas para blindados, como 4BO e 3B, eram frequentemente utilizadas no campo.

Por fim, é relevante mencionar que aeronaves fornecidas pelo programa Lend-Lease mantinham as cores originais de modelos britânicos e americanos, enquanto as tintas soviéticas eram usadas apenas para marcas e insígnias.

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